sábado, 4 de novembro de 2017

1ª Mostra de Repertório do Teatro Ruante

(...)
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão

(...)
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana
Nem caravana
Nem caravana do Arará

As Caravanas – Chico Buarque

Apresentação
O Teatro Ruante está a pouco mais de dois anos em Porto Velho, mas desde que aqui aportou tem desenvolvido diversas atividades no campo circense e teatral: montagens de espetáculos, oficinas de circo, palhaço, entre outras. Em novembro de 2017 mais uma ação será realizada, agraciando o público portovelhense, trata-se da 1ª Mostra de Repertório do Teatro Ruante, que contará com quatro espetáculos do grupo, uma intervenção do Grupo Dá o Bote e uma conversa sobre os 50 anos da obra de Guy Debord, A Sociedade do Espetáculo.

A programação não conta com nenhum patrocínio público ou privado, mas o Teatro Ruante entende que em tempos tão temerosos como o que estamos vivendo é preciso ocupar os espaços públicos, principalmente praças e ruas, que devem permanecer livres a todxs. É preciso levar aos espaços públicos abertos a diversão, encontrar as pessoas, produzir afetos, provocar discussões, mas sem raiva e sem medo. Afinal, devido a insegurança de nossos tempos, aquilo e/ou aquele que não conhecemos tem provocado o medo e criado o que Zygmunt Bauman chamou de mixofobia (medo de se misturar), mas a cidade também é propícia para provocar a mixofilia (amor ao diferente). É nessa direção que se encaminha a Mostra, além de reunir as pessoas em torno de uma obra artística, propiciar que vejamos x outrx.

A Mostra contará com a participação especial do Grupo Dá o Bote, que fará uma intervenção intitulada A Boiada, um cortejo carnavalizado idealizado pelo poeta Mado. São memórias de uma boiada real, dos bois que vinham da Bolívia, chegavam no trem e eram levadas em desfile pela cidade, principalmente pela Rua Sete de Setembro. Esse avivamento da memória e da história estará presente nos espaços escolhidos para ocorrer a Mostra e essa intervenção.

Abaixo segue toda a programação:
Dia 17 de novembro às 19:00 h
Sala do Piano – Unir Centro – Av. Presidente Dutra, 2965
Conversa: 50 anos da obra A Sociedade do Espetáculo de Guy Debord
Lançada em novembro de 1967 por um dos membros mais ativos da Internacional Situacionista, Guy Debord, o livro continua mais atual que nunca. Os Situacionistas influenciaram sobremaneira as convulsões do maio francês em 1968. Na ocasião serão lidos trechos da obra e debatido com os presentes.


Dia 18 de novembro às 16:00 h
Praça das Três Caixas d`Água
A Boiada – Grupo Dá o Bote
Intervenção carnavalesca aberto a todxs, basta vir fantasiado de boi. Trata-se de uma recriação de uma boiada verdadeira que chegava de trem da Bolívia nos idos da década de 1950 e tomava as ruas de Porto Velho.
Ficha Técnica
Idealização e roteiro: Carlos Macedo (Poeta Mado)


Dia 18 de novembro às 17:00 h
Praça da Madeira Mamoré (EFMM)

Cabaré do Ruante
O Cabaré é um espetáculo de variedades circenses e que tem como base o palhaço, suas entradas e reprises cômicas tradicionais. Quatro palhaços, Magrila, Mazela, Tinnimm e Tuminga, se encontram na praça e prometem apresentar seus melhores números para o público.
Ficha Técnica
Roteiro, direção e figurinos: Selma Pavanelli
Palhaços: Adailtom Alves, Bruno Selleri, Jamile Soares e Selma Pavanelli
Produção: Ana Paula Rodrigues e Val Barbosa



Dia 19 de novembro às 17:00 h
Praça da Madeira Mamoré (EFMM)
Histórias de Contar
Dos livros para a roda de contos vêm um gigante egoísta, um jovem índio, um soldado e um pai, sobre cada um deles tem uma história pra ser contada, ou melhor, vivida com os curiosos que chegarem junto para um momento de ver, ouvir e sentir.

Ficha Técnica
Contador: Bruno Selleri
Orientação cênica: Adailtom Alves e Selma Pavanelli
Colaboradoras: Gabrielle Selleri, Márcia Licínia Selleri e Ana Paula Rodrigues


Dia 25 de novembro às 17:00 h
Praça da Madeira Mamoré (EFMM)
Que Palhaçada é Essa Aqui?
Espetáculo de variedades circenses, criado a partir de esquetes tradicionais de palhaços, que mistura números circenses, como malabares, laço, gags, improviso, números musicais e muita interação com o público.
Ficha Técnica
Criadores e criaturas: Adailtom Alves (Palhaço Magrila), Bruna Pavaneli (Palhaça Julieta) e Selma Pavanelli (Palhaça Tinnimm).
Figurinos: Selma Pavanelli

Dia 26 de novembro às 17:00 h
Praça da Madeira Mamoré (EFMM)
Era uma vez João e Maria... e ainda é
A Conhecida história de Hansel e Gretel, colhida pelos irmãos Grimm, e divulgada entre nós como João e Maria, ganha adaptação do Teatro Ruante pra espaços abertos. A peça conta a história de duas crianças abandonadas por seus pais na floresta, onde se deparam com a/o Coisa.
Com destaque para a narração e para as brincadeiras, o espetáculo propõe uma reflexão sobre a fábula na atualidade. As músicas, criadas e/ou recriadas a partir do repertório das cantigas infantis, fazem parte da composição das cenas e são executadas ao vivo.
Ficha Técnica
Intérpretes: Adailtom Alves, Bruno Selleri, Jamile Soares e Selma Pavanelli
Adaptação e Direção: Adailtom Alves e Selma Pavanelli
Produção: Selma Pavanelli e Bruno Selleri
Figurino: Hitalo Yuri Yamashita e Selma Pavanelli
Boneco: Cleydson Catarina
Músicas: Adailtom Alves e cancioneiro popular infantil
Adereços: Rita Magno e Selma Pavanelli
Cenário: Ismael Barreto Neves
Apoio técnico e registro: Ana Paula Rodrigues e Val Barbosa

Histórico do Grupo
O Teatro Ruante foi criado em 2004 na cidade de São Paulo, onde produziu três espetáculos (Clown Show, Que Palhaçada é Essa Aqui?, Casamento na Roça – pernas pra que te quero), com os quais realizou temporadas e participou de festivais. Em 2015 mudou-se para a cidade de Porto Velho/RO e vem contribuindo com a cena local a partir de suas produções e ações artísticas.

O grupo tem como fonte inspiradora o universo popular e busca fundir em seus espetáculos a linguagem circense, o teatro de rua e a música; tem como propósito apresentar-se em espaços abertos e alternativos, visando uma comunicação direta com o público das mais variadas idades.

Atualmente o grupo conta com quatro espetáculos em repertório: Que Palhaçada é Essa Aqui? (2015) e Era Uma Vez João e Maria... e ainda é (2016), Cabaré do Ruante (2017) e a Histórias de Contar (2017).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Leitura coletiva de A Sociedade do Espetáculo


Em comemoração aos cinquenta anos do lançamento do livro de Guy Debord, A Sociedade do Espetáculo, o Teatro Ruante, em parceria com o PAKY`OP: Laboratório de Pesquisa em Teatro e Transculturalidade, fará a leitura coletivo do livro em epígrafe. Serão doze encontros nos quais se abordará conceitos e propostas da obra Situacionista.
Os interessados em participar deverão enviar e-mail para teatroruante@gmail.com preenchendo os seguintes dados:
Assunto: A Sociedade do Espetáculo
Nome:
E-mail:
Formação:
Justifique seu interesse:

Guy Debord
Guy Debord foi um filósofo e crítico cultural francês.

Sobre o Livro
O livro A Sociedade do Espetáculo pode ser descrito como uma crítica feroz à sociedade contemporânea.
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Sobre o Teatro Ruante
O Teatro Ruante foi criado em 2004 na cidade de São Paulo, onde produziu três espetáculos (Clown Show, Que Palhaçada é Essa Aqui?, Casamento na Roça – pernas pra que te quero), com os quais realizou temporadas e participou de festivais. Em 2015 mudou-se para a cidade de Porto Velho/RO e vem contribuindo com a cena local com seu repertório e ações, sobretudo no teatro de rua.
O grupo tem como fonte inspiradora o universo popular e busca fundir em seus espetáculos a linguagem circense, o teatro de rua e a música; tem como propósito apresentar-se em espaços abertos e alternativos, visando uma comunicação direta com o público das mais variadas idades.

Atualmente o grupo conta com dois espetáculos em repertório: Que Palhaçada é Essa Aqui? (2015) e Era Uma Vez João e Maria... e ainda é (2016), com as atividades Cabaré do Ruante e a Histórias de Contar (2017).

sábado, 6 de maio de 2017

Oficina de palhaço e técnicas circenses


Tanto as técnicas circenses como a arte da palhaçaria ainda são pouco divulgadas e mesmo pouco sistematizada. Existe pouco material bibliográfico acerca do tema. Assim, difundir junto aos artistas e a sociedade em geral é uma maneira de fortalecer essa arte.


           A arte circense está presente no circo, no teatro e em diversos outros espaços. Para os artistas de teatro conhecer algumas dessas técnicas pode ser importante para aperfeiçoar sua expressão, sua arte. E já que são poucas as escolas de formação dessa arte no Brasil, cabe aos praticantes expandir esta rede, transmitindo e discutindo o conhecimento adquirido com a sua prática ao longo de sua história.

Objetivos

  1.  Aprender e compreender os princípios do trabalho em equipe envolvendo confiança, cooperação, disciplina e integração;
  2.  Estimular a auto-estima, o desenvolvimento criativo, artístico e físico da criança e o do jovem;
  3.  Desenvolver capacidades físicas como: equilíbrio, força e coordenação motora;
  4.  Exercitar a manipulação de objetos (malabares);

Conteúdo

  • ·         Acrobacia de solo: cambalhota solo, em dupla, em trios, salto golfinho, leão (desde que o espaço seja apropriado);
  • ·         Estatuário: bandeira, flor, pirâmide humana etc.;
  • ·         Malabares: bolas, aros; clave, laço e confecção de bolas;
  • ·         Palhaço: claque, gags, entradas e reprises. 





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Nova temporada de Era uma vez João e Maria

Em março de 2017, nova temporada do espetáculo Era uma vez João e Maria... e ainda é. Venham! Divulguem!

Sinopse
A Conhecida história de Hansel e Gretel, colhida pelos irmãos Grimm, e divulgada entre nós como João e Maria, ganha adaptação do Teatro Ruante pra espaços abertos. A peça conta a história de duas crianças abandonadas por seus pais na floresta, onde se deparam com a/o Coisa.

Com destaque para a narração e para as brincadeiras, o espetáculo propõe uma reflexão sobre a fábula na atualidade. As músicas, criadas ou recriadas a partir do repertório das cantigas infantis, fazem parte da composição das cenas e são executadas ao vivo.

Ficha Técnica
Intérpretes: Adailtom Alves, Bruno Selleri, Jamile Soares e Selma Pavanelli
Adaptação e Direção: Adailtom Alves e Selma Pavanelli
Produção: Selma Pavanelli e Bruno Selleri
Figurino: Hitalo Yuri Yamashita e Selma Pavanelli
Boneco: Cleydson Catarina
Músicas: Adailtom Alves e cancioneiro popular infantil
Adereços: Rita Magno e Selma Pavanelli
Cenário: Ismael Barreto Neves
Apoio técnico e registro: Ana Paula Rodrigues e Val Barbosa



SERVIÇO
O quê: Apresentação teatral
Quando/onde/hora: dias 04 e 05 de março de 2017 - Parque da Cidade às 18:00 h
Dias 11 e 12 Complexo EFMM às 18:00 h
Dias 18 e 19 Praça Aluísio Ferreira às 20:00h

Quanto: Gratuito

Mais informações: (069) 99271-4848  / 98164-3332 / 98120-8611
teatroruante@gmail.com
www.ruanteteatro.blogspot.com
www.facebook.com/TeatroRuante
www.instagram.com/teatroruante


sábado, 7 de janeiro de 2017

Contação de histórias


SINOPSE
Dos livros para a roda de contos vêm um gigante egoísta, um jovem índio, um soldado e um pai, sobre cada um deles tem uma história pra ser contada, ou melhor, vivida com os curiosos que chegarem junto para um momento de ver, ouvir e sentir.


FICHA TÉCNICA
Contador: Bruno Selleri
Orientação Cênica: Adailtom Alves e Selma Pavanelli
Colaboradoras: Gabrielle Selleri, Maria Licínia Selleri e Ana Paula M.
Histórias: O Homem que Amava Caixa, de Stephen Michael King; O Gigante Egoísta, de Oscar Wilde; Onde a Onça Bebe Água, de Veronica Stigger e O Inimigo, de Davide Cali
Duração total: 30 minutos

Janeiro de 2017
07 e 08 no Parque da Cidade
14 e 15 na Praça Aluízio Ferreira
21, 22, 28 e 29 no Espaço Alternativo
04 e 05 na Praça da Madeira Mamoré

Aos sábados e domingos às 18h

Informações: 069 99241-1921
www.facebook.com/TeatroRuante
www.instagram.com/teatroruante




SOBRE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Contar histórias é a forma mais antiga de transmitir conhecimento, antes da criação da escrita as pessoas já se reuniam para ouvir histórias passadas de geração a geração com o intuito de que o conhecimento contido nelas fosse compartilhado. Nos tempos atuais onde as relações se tornam cada vez mais ditadas pelas demandas de um cotidiano acelerado, resgatar a arte de contar histórias é uma possibilidade de pensar e vivenciar outra forma de convívio coletivo, onde podemos nos permitir ouvir e sentir uma história compartilhada em grupo.